Brasil ainda não impressiona no conhecimento da língua inglesa
Atualmente, no Brasil, cerca de apenas 5% da população domina a língua inglesa. Um número considerado baixo comparado com todas as vantagens que o idioma oferece. Porém, temos visto cada vez mais na população brasileira, a necessidade e a vontade de se aprender uma língua estrangeira. Seja por prazer, estudo ou para se inserir no mercado do trabalho, o número de pessoas fluentes em Inglês (ou em outras línguas) tem aumentado consideravelmente. Independentemente do objetivo, é evidente que, o inglês está inserido no nosso cotidiano, seja através dos filmes, séries, artigos científicos, livros, provas de vestibulares, palavras soltas, entre outros…
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Por que aprender um novo idioma?
Ao aprender uma nova língua, as pessoas têm a oportunidade de conhecer uma nova cultura, já que o idioma é um dos grandes propulsores da arte, música e literatura. Mas, no geral, a maior vantagem de ter domínio sobre uma língua são as oportunidades que se abrem no mercado do trabalho. Hoje em dia, muitas empresas exigem ou pedem como um diferencial algum idioma no currículo dos estagiários ou profissionais de diversas áreas. Algo muito comum nas áreas de engenharia, TI, administração, marketing, comunicação, turismo, comércio exterior, finanças, relações públicas, ciências, entre outros. O profissional que tem o idioma em seu currículo se destaca em relação aos seus concorrentes.
Uma gerente de recrutamento da Google/América Latina, , Ana Carolina Azevedo, diz que “a falta de Inglês fluente continua sendo um grande fator de eliminação de bons profissionais”. Outro dado importante a se levantar é que pesquisas do O Globo e a Catho apontam que salários são até 60% maiores entre quem fala Inglês fluente.
Segundo pesquisas realizadas pelo EF Education First, em 2015, o Brasil ainda tem uma baixa proficiência no Inglês. Na última edição do ranking, o Brasil ficou em 41º lugar, com 51,05 pontos, colocação com uma diferença apenas de 1,09 pontos em relação às pesquisa feitas no ano anterior. Entre os estados brasileiros, em primeiro lugar ficou o Distrito Federal, seguido de São Paulo e Rio de Janeiro. Para chegar neste resultado foram avaliados 900 mil adultos em 70 países em que o Inglês não é a língua nativa, através do entendimento na gramática, vocabulário, leitura e compreensão.
Apesar dos esforços na educação, como capacitação dos professores, novas escolas de idiomas, cursos onlines, ainda é perceptível que há correlações entre renda per capita, qualidade de vida, conectividade e a fluência na língua inglesa. Esses parâmetros socioeconômicos ainda continuam fortes e estáveis, muito notável no Brasil, onde a maior fluência se encontra nos estados mais ricos, como mostrado acima. Através de provas onlines nos anos anteriores à pesquisa, as médias regionais e globais são calculadas de acordo com a população de cada país e da região.
Potencial para melhorar
A consultoria Talenses, mostra que 52% dos profissionais de alto e médio porte têm apenas Inglês básico. Ou seja, mais da metade. O levantamento ainda apontou que os fluentes em Inglês são pouco mais do que um terço. Enquanto isso, profissionais com Inglês avançado ou intermediário, somados, não passam de 10%.
A língua é tão importante que uma pesquisa da consultoria Robert Half, em parceria com a Education First, revelou que para 80% dos 100 diretores de recursos humanos entrevistados a fluência em Inglês é essencial para assumir cargos exponenciais. No geral, o número de pessoas com nível básico, intermediário ou fluente no Inglês, tende a aumentar.
Algumas das maiores dificuldades apontadas pelas pessoas para aprender a língua inglesa é a falta de tempo e também o valores altos dos cursos oferecidos no Brasil. Entretanto, cada vez mais sites disponibilizam apostilas, video-aulas e exercícios gratuitos para aprender o idioma. É o caso também de escolas públicas que possuem parcerias com ONG’s ou redes privadas que oferecem cursos presenciais gratuitos para alunos de baixa renda.
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Segundo especialistas, os melhores cursos são os que oferecem aulas práticas e não aqueles com grande ênfase na gramática e teoria. Outro fator importante é a idade com qual a pessoa começa um curso de Inglês. É consenso entre pesquisadores e educadores que quanto mais novo, mais fácil é aprender a língua inglesa. Por isso, muitos pais têm se preocupado cada vez mais em colocar seus filhos o quanto antes em cursos de Inglês, pois sabem que em um futuro próximo o seu filho será beneficiado.
O fundamental para ser fluente em Inglês é praticar o idioma. Algumas dicas são: ouvir música e ler a tradução, assistir filmes ou séries em Inglês, legendados ou não, viajar para o exterior, treinar em aplicativos como Duolingo, realizar estágios ou trabalhos que oferecem o curso de idioma, fazer uso de aplicativos onlines. Quanto mais a população se conscientizar sobre a importância do idioma mais falado do mundo, mais elas começarão a correr atrás de cursos. No futuro, uma nova geração de profissionais e pessoas comuns familiarizados com o idioma fará parte do Brasil.
Fica evidente para o leitor que aprender Inglês é essencial para o seu sucesso profissional. Não perca mais tempo! Faça uma aula experimental e venha estudar com a gente!
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